segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Cuba para os Cubanos

 SESI IPIRANGA APRESENTA A MOSTRA FOTOGRÁFICA CUBA DOS CUBANOS

 

 De 22 de outubro a 4 de novembro de 2009, o SESI Ipiranga apresentará a exposição Cuba dos Cubanos. A mostra reúne 40 imagens coloridas do fotógrafo baiano Álvaro Villela, todas com forte conteúdo sociológico. O projeto é fruto de uma expedição fotográfica realizada durante um mês por Cuba. Villela percorreu 2.580 quilômetros pelo país, documentando em 700 fotografias o cotidiano do povo cubano e a sua luta para manter acesos os ideais da revolução de 1959.

Villela realizou o trabalho sem muitos equipamentos. Levou na bagagem apenas dois corpos de câmera - Leica R6 e Nikon FM2 - e três lentes fixas: 35 mm, 28mm e 85mm. O uso desses equipamentos implicou numa nova forma de abordagem e as limitações de lentes resultaram numa opção estética diferenciada. A opção da grande angular, por exemplo, exigiu uma proximidade maior, resultando em imagens mais densas e carregadas de emoção.

Álvaro Villela nasceu em Salvador (Bahia), em 1960. Os anos 80 apontaram o caminho de uma descoberta: a possibilidade de interpretar o mundo a partir da própria percepção, criando diálogos por meio da fotografia. Embora a trajetória profissional de Álvaro Villela seja intensamente pavimentada pela fotografia publicitária, há alguns anos vêm realizando um trabalho fotográfico mais autoral, explorando um território ocupado por coisas e pessoas que o fascinam, como Cuba e seu povo.


Contato com o artista:

Álvaro Villela

71.3353.1102 / 9985.3657

alvarovillela@uol.com.br


SERVIÇO

Exposição: Cuba dos Cubanos

Local: SESI Ipiranga – R. Bom Pastor, 654 – Bairro Ipiranga

Datas e horários: De 16 a 29 de setembro de 2009 – De segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, exceto feriados.

Informações: (11) 2063-8784

Entrada: franca

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Jovens de Heliópolis apresentam espetáculo no TUSP

 

 

 

 

ESPETÁCULO “O DIA EM QUE TÚLIO DESCOBRIU A ÁFRICA” LEVA
AOS PALCOS DO TUSP O PROJETO ARTE E CIDADANIA EM HELIÓPOLIS

 

Dirigido por Egla Monteiro e Miguel Rocha, espetáculo será apresentado dias 24, 25, 31/10 e 01/11

 

 

Após seis meses de trabalho voltado para formação, preparação e criação de jovens artistas cidadãos, o projeto Arte e Cidadania em Heliópolis, da Companhia de Teatro Heliópolis apresenta o espetáculo “O Dia em Que Túlio Descobriu a África – Um Jovem Brasileiro Visita as Civilizações de Seus Antepassados”, livremente inspirado no texto homônimo de Ralf Rickli. Serão quatro apresentações no Teatro da Universidade de São Paulo, nos dias 24, 25 e 31 de outubro e 1.º de novembro.

 

A montagem se baseia ainda na própria vivência do grupo neste processo, sob a coordenação artística de Egla Monteiro e Miguel Rocha, que também assinam a direção do espetáculo. No elenco, além dos artistas convidados Maria Mello, Sílvio Paulino dos Santos e Léo Gonzaga, estão os nove jovens formados pelo projeto: Andreia Tamara, Bruno Lourenço, Christian David, Donizete Bomfim, Jéssica Alexandre, Júlia Raquel, Ligia Albarracin, Lucas Ramos e Vanda Mayule.

 

A encenação transita entre a dramaturgia inspiradora e a vida real destes jovens, propondo – a partir da história do personagem principal – mergulhar em suas origens e aos rumos que pretendem dar à própria existência para tornarem-se sujeitos dela. Jogos cênicos, a exploração do movimento dos corpos em deslocamento pelo espaço vazio, a busca pela poesia da vida nos momentos mais difíceis, a delicadeza, afetuosidade e simplicidade foram elementos agregados à concepção teatral.

 

Assim, “O Dia em Que Túlio Descobriu a África...” combina dados biográficos dos artistas cidadãos e suas demandas urgentes a comunicar, além de fatos verídicos, para relatar as aventuras, desventuras, sofrimentos e alegrias desta raça, que muitas vezes nem tem idéia de quão gloriosa é sua história –conseqüência da própria distorção de fatos sobre a auto-imagem dos afro-descendentes, especialmente os jovens. E faz um apelo para que Túlio seja um agente de conscientização do seu próprio povo, quanto a sua dignidade e relevância histórica.

 

Sinopse – Túlio, um jovem afro-brasileiro que trabalha como office-boy e mora numa favela, um dia vê sua atitude de vida positiva ser abalada por uma experiência de violência e preconceito praticada contra ele pela polícia. Em resposta a sua perplexidade, é levado a uma viagem no tempo e no espaço por diferentes momentos da história real da África.

 

Arte e Cidadania em Heliópolis

 

Contribuir com a formação de jovens artistas-cidadãos que vivem em área de risco e de vulnerabilidade social foi a premissa que motivou o surgimento do projeto “Arte e Cidadania em Heliópolis”. Durante seis meses, cumpriu-se o objetivo de consolidar, manter e ampliar um núcleo de pesquisa teatral com jovens da comunidade de Heliópolis, na Zona Sul de São Paulo, por meio de encontros diários, finalizando-o com a criação de um espetáculo.

 

 “A Companhia Heliópolis propôs o projeto para a comunidade, com o objetivo de unir mais pessoas que tem como objetivo o teatro. Foram chamados aqueles que quisessem participar, independente de integrar a companhia ou não, desde que tivessem o interesse em se relacionar e se desenvolver neste caminho da arte”, resume o diretor Miguel Rocha, a respeito do projeto.

 

Uma vez selecionados, os jovens artistas se uniram aos três atores convidados para receberem as primeiras aulas. A equipe de professores reuniu Ana Portich (ética e cidadania), Jobi Espasiano (canto), Kiusam de Oliveira (dança), Maysa Lepique (expressão vocal), Paulo Fabiano (interpretação), Ralf Rickli (estudos do texto) e Silvana Abreu (expressão corporal).

 

Nesta fase de Formação o projeto contou, ainda, com as participações da filósofa Iná Camargo Costa, que ministrou a palestra “Para que teatro?” e do professor de História Francisco Alambert, que realizou aula inaugural sobre o tema “Formação do povo brasileiro”.

 

Nos meses seguintes, o projeto passou a ser direcionado para a criação do espetáculo “O Dia Em Que Túlio Descobriu a África”. Abordar artisticamente questões sociais, como pode ser um caminho de debate, reflexão e encontro de novas perspectivas para mudar esta realidade.

 

“Nosso teatro sonha com nada menos do que transformar o mundo. Esse é nosso comprometimento como cidadãos habitantes de um mundo onde quase tudo precisar ser reinventado, reconstruído: a vida, o teatro, as relações. O que estará no palco se relaciona diretamente com as vidas envolvidas neste projeto e com o que as afeta. Relaciona-se diretamente com as biografias desses meninos e meninas e com as reflexões e experiências que tivemos durante todo o processo vivido no projeto. É o teatro que queremos e escolhemos fazer, e que leva em conta o que somos, como somos e por que somos o que somos”, analisa Egla Monteiro, coordenadora artística.

 

O projeto Arte e Cidadania em Heliópolis conta com o patrocínio da Petrobras e apoio cultural do SESC São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura/ Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias do Governo do Estado de São Paulo.

 

Ficha Técnica

 

Texto                                     Ralf Rickli

Coordenação Artística      Egla Monteiro

Direção                                 Miguel Rocha e Egla Monteiro

Artistas Convidados          Maria Mello, Silvio Paulino dos Santos e Léo Gonzaga

Artistas/Cidadãos              Andréia Tamara, Bruno Lourenço, Christian David, Donizete Bomfim, Jéssica            Alexandre, Julia Raquel, Ligia Albarracin, Lucas Ramos, Vanda Mayule.

Professores                          Ana Portich, Jobi Espasiano, Kiusam de Oliveira, Maysa Lepique, Paulo Fabiano, Ralf Rickli e Silvana Abreu.

Palestrantes                        Iná Camargo Costa e Francisco Alambert.

Coreografia                          Kiusam de Oliveira

Interlocução Artística       Raquel Ornellas

Iluminação                           Davi de Brito e Vânia Jaconis

Produção Executiva                       Dalma Régia

Criação de Vídeo               Rodrigo Gontijo

Coordenador Técnico

de Vídeo                               Theo Grahl

Assistente de Vídeo                 Fernanda Vinhas

Operação de Vídeo            Paulo Fonseca

Música ao Vivo                   Mingo Jacob

Fotos                                Luzia Ferreira

Figurino

Primeira Parte                    Rodrigo Nogueira

Figurino

Segunda, Terceira

e Quarta parte                    Telumi Hellen        

Cenografia                        Telumi Hellen
Maquiagem           Marcos Kheza

Sonoplastia                       Gesiel de Oliveira

Criação Gráfica                 Fernanda Mascarenhas

Realização                        Companhia de Teatro Heliópolis e Companhia de Solistas

 

Companhia de Teatro Heliópolis

 

A companhia foi fundada em 2000 por iniciativa de Miguel Rocha, Claudelice Galvão, Dalma Régia e um grupo de adolescentes da comunidade, com o desejo de contribuir para ampliar o universo cultural de Heliópolis e melhorar a auto-estima dos moradores.

A meta é propiciar atividades culturais que possam formar cidadãos mais solidários e atuantes em relação à comunidade. Incentivar crianças e jovens para a importância da escola, do estudo e da cultura em geral, além de resgatar a imagem da periferia em seus aspectos positivos, mostrando que existem pessoas da própria comunidade trabalhando para realizar melhorias.

Dentre seus principais espetáculos estão “Os Meninos do Brasil”, “Coração de Vidro”, “Queda para o Alto” e o solo “Eu Não Quero Ver o Sol Nascer Não do Jeito que Vejo”, de Miguel Rocha, que integrou o projeto Solos do Brasil, concebido por Egla Monteiro e coordenado por Denise Stoklos.

Miguel Rocha

 

Ator, diretor e um dos criadores da Companhia de Teatro Heliópolis. Estudou teatro na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, na Escola de Dança Sandra Amaral e na escola Recriarte. Integrou o grupo de teatro MCTA, de São Caetano (SP), como ator e assistente de direção. Foi o criador da Cia. de Teatro Heliópolis, que estreou com “Queda Para o Alto”, sob sua direção, com grande repercussão de público.

 

Em 2002/2003 participou do “Projeto Solos do Brasil”, criado, produzido e administrado por Egla Monteiro, sob coordenação artística de Denise Stoklos. Teve aulas de dança com Hugo Rodas, de direção com Antônio Abujamra, de mímica com Luís Louis, de texto corporal com Eduardo Coutinho, de filosofia e estética com Luiz Fuganti, de canto com Caio Ferraz, teatro dinâmico e máscara neutra com Ricardo Napoleão. Deste projeto resultou o espetáculo-solo “Eu quero ver o sol nascer, mas não do jeito que vejo”, escrito e dirigido pelo próprio ator. Integrou o projeto do SESC Ipiranga “Corpo e imagem”, sob coordenação da coreógrafa Ivani Santana, e dirigiu o espetáculo infantil “Coração de Vidro”. Em 2004 participou do curso de produção de Carla Pollastrelli, organizado pela Fondazione Pontedera Teatro.

 

Egla Monteiro

 

Atriz, diretora, pesquisadora de solo de teatro, criadora de projetos artístico-culturais, pensadora de cultura. Uma das fundadoras da “Companhia de Solistas”, já premiada em “Sob Neblina”, em que foi assistente de direção e criadora da luz, contemplada pelo PAC de Dança/2006, da Secretaria Estadual da Cultura. Trabalhou por 13 anos no SESC São Paulo, como coordenadora de programação das unidades Pompéia e Ipiranga.

 

Entre os inúmeros projetos em que participou no SESC, destacam-se: “Balaio Brasil”, a série “Solos de Teatro”; “Sexo, Drogas e Rock ‘n’ Roll, Elis, Essa Mulher”; “Videobrasil”, Festival Internacional de Artes Cênicas, Festival Internacional de Teatro de Animação, Festival Internacional de Teatro de Rua, Temporada SESC Outono 97 e SESC 50 Anos.


Entre os principais projetos que criou, elaborou, captou e implementou destacam-se: “Solos do Brasil”, “Turnê Água Riqueza do Brasil”, “Circulação Calendário da Pedra”, “Louise Borgeois: Faço, Desfaço, Refaço”, “Festival Denise Stoklos”, “Olhos Recém-Nascidos” e “Denise Stoklos Performance”. A convite de Tiche Vianna e junto com ela, coordenou projeto de pesquisa com atores do TUSP/USP no segundo semestre de 2007. Mantém parceria e interlocução artística permanente com a Companhia De Teatro Heliópolis, desde “Herzer - A Queda Para o Alto”, de 2000, além de assinar a coordenação artística do espetáculo “Meninos Do Brasil” e “Arte e cidadania em Heliópolis”.

 

Serviço

 

“O Dia em Que Túlio Descobriu a África –

Um Jovem Brasileiro Visita as Civilizações de Seus Antepassados”

PROJETO ARTE E CIDADANIA EM HELIÓPOLIS - COMPANHIA HELIÓPOLIS DE TEATRO

 

Datas:                                   Sábado, 24 de outubro, às 19h.

                                      Domingo, 25 de outubro, às 18h.

                                      Sábado, 31 de outubro, às 19h.

                                      Domingo, 01 de novembro, às 18h.

 

Preços:                      R$10 e R$5.

Local:                         TUSP

Endereço:                 Rua Maria Antônia, 294 (Consolação) – São Paulo (SP)

Telefone:                  11 3255-7182 - Ramais 41 e 42.

Capacidade: 130 lugares

 

Gênero:                     Drama

Classif. Etária:        Indicado para maiores de 12 anos

 

Blog official:                       http://projetoarteecidadaniaemhelipolis.blogspot.com/

 

 



 

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Idosos terão programação especial no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga


Prestação de serviços, atividades de lazer, cultura e ecologia vão agitar o Centro de Esporte, Cultura e Lazer no evento Idoso no Parque


Data: 17/10/2009 (sábado), das 9 às 15 horas

Local: Centro de Esporte, Cultura e Lazer do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI (Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 – Vila Guarani, Jabaquara)



Uma programação com prestação de serviços, saúde, esporte, cidadania, cultura e ecologia marcará o evento Idoso no Parque, no próximo dia 17 de outubro (sábado), no Centro de Esporte, Cultura e Lazer do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – PEFI, entre 9 e 15 horas.


Exames de saúde, corte de cabelo, manicure, dança, caminhada, plantio árvores e outras atividades gratuitas serão desenvolvidas priorizando o idoso, cujo dia internacional é comemorado em 1º de outubro.


O evento será dividido em núcleos. Na área de Saúde e Esporte, haverá exame e orientação de prevenção ao câncer bucal, aferição de pressão arterial, teste de glicemia e colesterol, exame de acuidade visual, distribuição orientada de preservativos, teste rápido de HIV, oficina de medicina oriental com Tai Chi Chuan e Chi Kun e caminhada com alongamento.


Quem quiser dar um "trato" no visual, contará com cabeleireiro e manicure no núcleo de estética. Já a área de cidadania oferecerá solicitação de segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito. Enquanto isso, haverá bate-papo sobre meio-ambiente, apresentação de grupos de dança e plantio de 300 mudas nativas da Mata Atlântica no núcleo de Meio Ambiente e Cultura.


Futuridade- O evento é coordenado pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), que também é responsável pelo Plano Estadual para a Pessoa Idosa do Governo do Estado, o Futuridade, instituído em 2008 com o objetivo de criar instrumentos que possibilitem e incentivem a promoção de ações voltadas à pessoa idosa e a sensibilização em relação ao processo de envelhecimento no estado de São Paulo.


Entre suas diversas ações, destaque para a criação do Índice Futuridade, que permite aos municípios saberem qual a real situação do idoso e o que precisa ser feito para melhorá-la. A secretaria também financia projetos desenvolvidos por organizações não-governamentais para cerca de 500 idosos que participam de atividades esportivas, aulas de inclusão digital, artesanato e de diversas oficinas no Centro de Esporte.


O Centro de Esporte, Cultura e Lazer fica na Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 – Vila Guarani, Jabaquara – São Paulo. Mais informações pelo telefone (11) 5588-4797 ou (11) 5588-4372.


Serviço

:: Sábado – 17/10

  • 9h – Cerimônia de abertura (Ginásio)

  • 10h – Bate-papo sobre meio ambiente (Ginásio)

  • 11h – Apresentação de grupos de dança (Ginásio)

  • 10h às 12h – Teste rápido de HIV (Espaço 20)

  • 10h às 14h – Solicitação de segunda v ia de certidões de nascimento, casamento e óbito (Espaço 19)

  • 9 às 15h – Exame e orientação de prevenção ao câncer bucal (Espaço 20)

  • Aferição de pressão arterial (Espaço 20)

      • Teste de glicemia e colesterol (Espaço 20)

      • Exame de acuidade visual (Espaço 20)

      • Distribuição orientada de preservativos

      • Cabeleireiro e Manicure (Espaço 17)

      • Loja Social de artesanato e pintura em tela (Espaço 16)

      • Exposição de artes plásticas e artesanato (Espaço 20 e 21)

      • Orientação sobre instalação elétrica residencial (Espaço 17)

      • Venda de doces, salgados e refrigerantes (Espaço 16)

  • 13h – Plantio de 300 mudas nativas com o tema "Preserve o Planeta Terra"

  • 13h às 14h30 – Oficina de medicina oriental com Tai Chi Chuan (Espaço 21)

  • 14h30 – Caminhada com alongamento (Trilha)


Parceiros: Associação Evangélica-AEB, Mamãe-Associação de Assistência à Criança Santamarense, Centro de Integração da Cidadania-CIC

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Programação - 13 a 18 de outubro

PROGRAMAÇÃO SESC IPIRANGA - 13 a 18/OUTUBRO/2009

TEATRO
espetáculos
MOSTRA DE TEATRO DE BONECOS E FORMAS ANIMADAS
Os espetáculos voltados para o público adulto e infantil.

Convocadores de Estrelas
Com a Cia. Seres de Luz.
Dia 17, sábado, às 16h.  Livre - Ingressos à Venda.

Cuando Tú no Estás
Com a Cia. Seres de Luz.
Dia 17, sábado, às 20h.  16 anos - Ingressos à Venda.

João e Maria
Com a Cia. Imago.
Dia 18, domingo, às 16h.  Livre - Ingressos à venda.


MÚSICA
shows
A ARTE DO VIOLONCELO
Série de quatro concertos que apresenta a diversidade das possibilidades e sonoridades do violoncelo, ou cello
Dimos Goudaroulis
Com violoncelista Goudaroulis. Teatro.
Dia 14, quarta, às 20h.  10 anos - Grátis.

ESSE CHORO É MEU!
Grupo Formigueiro
Com Alexandre Peres (cavaco), Daniel Nunes (bandolim), Mauricio Tagliadelo (violão 7 cordas) e Flora Kuri (pandeiro).
Dia 17, sábado, às 14h.  Livre - Grátis.


NOVO CANTO
Nós Por Exemplo
Com Flávia Drummond, Raíssa Alves, Luis Fernando, Tino Dias e Yan Vasconcellos.
Dia 16, sexta, às 20h.  Livre - Grátis.


DANÇA
espetáculos
DESVIO PARA O VERMELHO
Direção: Rosa Hércoles. Com Aguinaldo Bueno e Carmen Gomide.
Dias 15 e 16, quinta e sexta, às 21h.  16 anos - Ingressos à venda.


ESPORTES
especial
CLUBE DA CAMINHADA
Com orientação dos técnicos do SESC.
Dia 18, domingo, às 9h30.  16 anos - Grátis.

MEIA MARATONA SESC DE REVEZAMENTO
Prova pedestre, integrante do “Circuito SESC de Corrida”
Caminhada Especial “Percurso da Meia Maratona”
Orientação dos técnicos do SESC..
Dia 18, domingo, às 9h30.  Livre - Grátis.
Inscrições gratuitas na Central de Atendimento a partir de 01/10.


CORPO E EXPRESSÃO
aulas abertas
CIRCUITO AERÓBIO
Atividades que desenvolvem a resistência, o equilíbrio e a coordenação.
Dia 17, sábado, às 14h30.  15 anos - Grátis.
Retirada de ingresso com 1 h de antecedência na bilheteria.


SAÚDE E ALIMENTAÇÃO
especial
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
Dia 16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação. O SESCSP norteia atividades com base em esclarecimentos sobre a importância do consumo de verduras, legumes e frutas e os diferentes tipos de agricultura.
Horta Orgânica
Oficina sobre horta para pequenos espaços, com dicas sobre o cultivo de legumes, verduras e frutos.
Orientação: Ana Maria Dourado. 
Dia 17, Sábado, das 10h às 12h.  12 anos - Grátis.
Retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria.

Palestra Comestível
Aborda agricultura orgânica, produção e consumo de verduras, legumes e frutas. 
Dia 16, sexta, das 16h às 18h.  15 anos - Grátis.


SOCIEDADE E CIDADANIA
especial
CULTURA É CURRÍCULO
Projeto em parceria com a FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação, que busca ampliar o acesso de alunos de escolas públicas a programação de teatro e dança.
O agendamento dos alunos é realizado diretamente pela FDE.

Os Vizinhos
Teatro. Com a Cia. Truks. Direção: Henrique Sitchin.
Dia 13, terça, às 14h30.   Livre - Grátis.


INFANTIL
filmes
TELINHA MÁGICA
Direção do francês Michel Ocelot.
Kirikou  Os Animais Selvagens
França, 2005, 75 min.
Dia 18, domingo, às 14h. Livre - Grátis.
Retirada de ingressos 1 hora antes na bilheteria.

recreação
BRINCANDO NO QUINTAL
Espaço ambientado com o objetivo de integrar toda a família. Livre - Grátis.

Pensando no Jogo
Intervenção por meio de jogos de estratégia com cartas.
Dia 17, sábado, das 12h às 16h.

Brincadeiras de Rua
brincadeiras que integram pais e filhos.
Dia 18, domingo, das 12h às 14h.


TERCEIRA IDADE
filmes
CINECLUBE DA TERCEIRA IDADE

Raimunda, a Quebradeira
Brasil, 2007, 52 min. Direção: Marcelo Silva.
Dia 14, quarta, às 16h.
Retirada de ingressos 1h antes na bilheteria - Grátis.

multimídia
NET SEM LIMITES
Tema do mês: O bairro do Ipiranga.
Acima de 60 anos com noções básicas de internet e computação.
Orientação dos técnicos do SESC. Grátis.
De 6 a 29. Turma 1: terças, das 15h às 17h. Turma 2: quintas, das 15h às 17h.
Inscrições na Central de Atendimento a partir de 01/10.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

ARTIGO: Ética e cidadania, a saída para a crise


Ética e cidadania, a saída para a crise

Ruy Martins Altenfelder Silva*

 

Numa das raras comemorações do 187º aniversário do Grito do Ipiranga, a Fundação de Rotarianos de São Paulo programou uma palestra com o tema "A Independência do Brasil e o Brasil de hoje", que, honrado pelo convite, aceitei proferir. Embora por dever de ofício eu tenha sempre a atenção voltada para a conjuntura, as raízes e as perspectivas do País, confesso que saí da fase preparatória da palestra mergulhado num misto de esperança e desalento – a começar porque entristece ver a data maior do Sete de Setembro percebida só como mais um feriado, as exceções de praxe.

Tal descaso não é inédito e suscita perguntas: será que o brasileiro nada tem a comemorar depois de quase dois séculos de autonomia nacional? Nada do que se orgulhar em sua história? Nada a preservar de seu passado, para legar às futuras gerações? Somos assumidamente uma nação de memória curta. Não fosse assim, haveria motivos para rememorar momentos históricos como a corajosa ousadia dos antepassados que desbravaram o sertão, instalaram a sólida monarquia que assegurou a unidade territorial no século 19, na contramão das divisões que fragmentaram a América espanhola, e protagonizaram os 120 anos de vida republicana, reagindo pacífica ou belicamente contra governos autoritários. Mais recentemente, após duas décadas de ditadura, veio a redemocratização, que resistiu à sequência de fatos adversos que marcaram sua primeira década e meia, entre os quais a morte de um presidente civil antes da posse e o impeachment de outro.

A economia avançou mais rapidamente do que a política, mas não com menos sobressaltos, bastando lembrar que em trinta anos o País enfrentou catorze crises, contadas a partir do choque do petróleo de 1979, passando pelos quatro frustrantes planos de recuperação da moeda, as três grandes crises internacionais do final do século e, em 2001, a conjugação de duas crises, a argentina e o estouro da bolha da Nasdaq – que, aliás, poderia ter servido de alerta para o abalo provocado pelo descalabro dos subprimes, se bem entendida. Em seguida, vieram sete anos de bonança, encerrados com a crise financeira dos Estados Unidos, que contaminou a economia mundial, com efeitos já bem dissecados e conhecidos. Mas, como dizem, sempre se pode aprender com as crises. Ao lado da quebradeira geral, o tsunami financeiro trouxe para o centro do debate questões éticas que há muito haviam sido deixadas de lado e que, agora, começam a ser encaradas como o único caminho para restaurar a confiança nos sistemas bancários, nas políticas econômica e fiscal, no pulso dos governos para conter a ganância por ganhos financeiros exorbitantes, com a adoção de criteriosos marcos regulatórios e fiscalização eficiente.

O Brasil continua sob o impacto da crise, com os números oficiais apontando para a estabilização da queda, mas ainda distantes da retomada do crescimento. Esse retrocesso, evidentemente, contribui para agravar os sérios e crônicos problemas com que o País convive há séculos, sempre adiando as soluções eficazes e contentando-se com tímidos avanços, muitos dos quais resultantes mais da lei da inércia do que de decisões corajosas. Em pleno século 21, as estatísticas mostram que 40 milhões vivem (vivem?) abaixo da linha de pobreza; que 25% da população são analfabetos ou não conseguem compreender o que leem; que 83 crianças em mil morrem antes de completar um ano; que, na média, o brasileiro tem uma defasagem de quatro anos na escolaridade, perdendo em empregabilidade e renda.

 Pesquisas de opinião revelam o perigoso descrédito em que caíram as instituições públicas, consequência dos maus serviços prestados à população e dos escândalos que vêm à tona com regularidade assustadora e acabam quase invariavelmente em pizza, como a voz das ruas batizou essa perniciosa corrente de tolerância para com a corrupção, o empreguismo desenfreado, o compadrio, a irresponsabilidade com o dinheiro público, enfim, um conjunto de posturas que configura desrespeito à condição humana. No próximo ano, o eleitor irá mais uma vez às urnas, para escolher boa parte dos quadros políticos que comandarão o País nos próximos anos, no Executivo e no Legislativo. Será uma excelente oportunidade para renovar e sanear o cenário político, se os cidadãos responsáveis decidirem não apenas pautar seus votos por padrões éticos, mas também realizar um esforço adicional de cidadania, sensibilizando o maior número possível de eleitores para um fato: apenas a pressão de uma enorme massa de votos conscientes poderá trazer ao Brasil novos tempos, com mais justiça, mais dignidade e mais solidariedade. Somente então, quem sabe, o Sete de Setembro e outras datas emblemáticas serão retiradas do ostracismo e condignamente comemoradas por uma sociedade mais moderna, mais satisfeita e mais igualitária.

  

*Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e presidente do Centro de Estudos Estratégicos e Avançados da Fiesp.